Fantástico! Fabuloso!

Não assista! Viva! Exista! Renasça!

Sinopse: Jennifer Connelly é Kathy, uma ex-alcoólatra que, depois de ser abandonada pelo marido, é surpreendida por uma notificação de que sua casa será leiloada para pagar impostos de sua empresa. O problema é que Kathy não possui empresa alguma, mas, antes que possa esclarecer o equívoco, o imóvel é vendido para um militar exilado (Ben Kingsley) do Irã, que consegue cidadania americana e vai para lá com sua família por um valor muito abaixo do preço de mercado. Uma versão do sonho americano que não se concretizou como deveria - é a história de duas pessoas que, tomadas pelo desespero, adotam medidas extremas na luta pelo direito à propriedade de uma casa. Ainda que se trate apenas de uma pequena casa no norte da Califórnia, para Kathy Nicolo (Jennifer Connelly) ela é o último vestígio de esperança de viver uma vida que quase foi destruída pelo vício. Por um erro burocrático, Kathy fica sem ter onde morar, pois é despejada de sua casa e não tem como evitar que seja arrematada em leilão por um preço abaixo do seu valor real.
O novo proprietário, Massoud Amir Behrani, vê a casa como a realização do sonho americano que ele buscava desde que teve de fugir do Irã, muitos anos antes, com toda a família. Ex-coronel da Força Aérea Iraniana, Behrani se vê forçado a realizar trabalhos insignificantes, mantendo a esperança de que dias melhores virão. E agora que investiu todas as suas economias na compra da casa, acredita que ela trará de volta a prosperidade para sua família.À medida que a disputa pela casa vai se tomando mais agressiva, Kathy encontra um aliado no policial que foi à sua casa despejá-la, Lester Burdon, que se torna um perigoso defensor da causa de Kathy. Em meio a esta disputa encontram-se a mulher de Behrani, Nadi, e seu filho Esmail.O que começa como um confito por causa de uma casa pequena a mal conservada, transforma-se num choque cultural que conduz todos os envolvidos a um final inevitável e devastador. O filme expõe a verdade inquietante de que algumas vezes são nossas esperanças, e não nossos ódios, o que nos separa.