"Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente. E quando a gente manda ninguém manda na gente! Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura. Na mudança de postura a gente fica mais seguro. Na mudança do presente a gente molda o futuro!"

11.5.05

Mentir é fingir?

Mentir é essencial na luta do dia-a-dia. Já pensou se respondêssemos a verdade para tudo que nos perguntam. Mas aí é outra história. A mentira não nos deixa mais fortes, corajosos.
Então fingir pra quê? Para parecermos uma coluna de mármore? Rígidos, fortes, inerentes a oxidação do tempo, mas se o tempo consome tudo, pra quê disso? Para que fingir anda de mãos dadas com uma utopia de um ser que nos faz de burros atrás da cenoura pendurada. Quero ser mais confiante, mais simpática, mais determinda, mais... mais... mais! Quantos "mais" nos prende, não!? Fingir ser a pessoa ideal (se é que há) nos acoberta com um escudo, com uma sensação de poder. Poder de que podemos mudar assim que quisermos. Basta ter iniciativa.
Mas é realmente preciso? Sua fingida é necessária pra quem? Pra você ou pra seus amigos, família? A sua vida pertence a todos e enquanto tiver sem os vermes que primeiro roeu as frias carnes do seu cadáver sua atitude me interessa, faz feliz, triste, agônico, satisfeito, seguro, determinado, mutacional, inigualável, completa... me, me, me... ME! Tudo isso pode ser bom pra mim mas será para o mesmo, do próximo e do próximo e do próximo.
Não se esqueça nunca que seu eu é ele mais eu!

 
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