frio, cama e seus beijos

Seus pés... ah seus pés! Nada neste mundo morto borbulha mais meu sangue que o calor dos seus pés entre os meus enquanto a cama, ainda fria, esquenta entre nossos corpos. Amo o tempo dos árticos! O tempo frio do calor sobreposto no frio do meu corpo pedindo os seus beijos quentes de boa noite.
Sair pra que? Se em teu corpo eu me decaiu em porto seguro a solidão.
Ah, seus abraços.... não existe em vida algo tão magnífico como sentir suas mão em minhas costas ouvindo ao pé do ouvido palavras safadas, ordinárias mas tão provocantes quanto sua imagem nua em minha mente. Suas pernas, suas coxas, sua bundinha linda que ante ao minha razão está compreendida pelas minhas mão sedentas de sexo.
Ah tempo perverso... me assassina toda segunda-feira na vista de te ver partir. E como se não fosse o bastante sua sede pela dor alheia, me foca na mente o tempo que terei que esperar para te ter em meus braços novamente. Essas grades são rígidas, espessas, frias como a cama que nos espera até os próximos 2 dias e ½.
Olhar as diversas grades que me prendem longe a você me sufoca dia a dia, hora a hora... mas prefiro ver com os olhos dos cegos que tenho você em meus braços ao menos por longos 2 dias e ½.